terça-feira

A efusão do Espírito Santo - Decisão comunitária

A efusão do Espírito é também uma decisão comunitária. Os membros do grupo de oração acompanham, com a sua intercessão, os que pedem para viver esta experiência. A oração pela qual a comunidade acolhe esta petição é habitualmente acompanhada pelo gesto da imposição de mãos. Este gesto não é um rito sacramental, como no sacramento da Confirmação ou da Ordem, e muito menos um gesto mágico pelo qual se transmite o Espírito Santo. É apenas um gesto que simplesmente exprime a unidade e a comunhão dos que se unem em oração àqueles que expressam ao Senhor o seu consentimento para que o Espírito Santo actue neles.
Por outro lado, se se pede esta graça da efusão do Espírito, é para se converter em pedra viva deste edifício espiritual que é a Igreja, para se converter num membro vivo do corpo de Cristo: “Também vós, como pedras vivas, entrais na construção de um edifício espiritual” (1 Pe 2, 5a).
Com muita frequência esta água viva que é o Espírito Santo está em nós como uma fonte estancada. Um dos meios para abrir esta fonte, para remover os obstáculos que impedem o jorrar da água, é pedir a efusão do Espírito no seio de uma comunidade de amor, de fé e de oração. Não se trata de uma efusão que vem de fora mas sim de algo que irrompe de dentro. Este brotar de “rios de Água Viva” é obra do Espírito, que desperta no coração dos cristãos fracos as energias adormecidas, suscitando o exercício de carismas que estão como que extintos. Para uns, trata-se de uma verdadeira conversão; para outros, é o sair da tibieza espiritual; para outros, finalmente, é o sinal de uma nova etapa, um sinal de progresso da sua vida no Espírito.

Sem comentários:

Enviar um comentário