domingo

Jesus se dirigia à multidão em parábolas, narração simbólica contendo verdades espirituais ilustradas por um fato real ou possível. Uma das parábolas mais conhecidas é a do filho pródigo. Nesta parábola o pai é um homem rico, dotado de grande coração, cheio de amor, generoso e franco para com seus filhos, e , sem dúvida, a imagem de Deus, tal como é revelada em Cristo. Os dois filhos representam a humanidade. Neles vemos dois tipos diferentes.A diferença não reside em que um seja piedoso e o outro ímpio, porque no fundo todos os homens são, por sua natureza, sem Deus, e não podemos dizer que uns são puros e outros impuros, porque todos são impuros.Não se pode comparar uns a plantas venenosas e outros a rosas perfumadas.Não, todos são pecadores. Mas temos aqui os dois grandes caracteres do pecado na humanidade. O filho mais velho tem um carácter tranquilo ; cumpre os deveres de uma vida de trabalho diário, em um caminhar honesto e virtuoso, segundo o homem. O mais jovem, ao contrário, parece ter um mau temperamento.Ele é passional, extremamente activo, gosta de variedade e se sente atraído pelo distante e exótico.O mais velho representa o pecado em seu aspecto refinado ; o mais jovem, o pecado em seu aspecto grosseiro. O pecado é o domínio da corrupção sobre o homem, mas se manifesta de maneira muito diferente conforme cada pessoa . O que chamamos virtude pode ser realmente orgulho, e o que o homem chama benignidade pode não ser mais que adulação ou covardia. A educação não pode mudar a natureza pecadora; a despeito do trabalho do amor do Mestre perfeito, Judas se transforma em um “filho da perdição.” É no filho mais jovem que o pecado se manifesta primeiro : “ O mais jovem deles disse a seu pai: Pai, dá-me a parte da herança que me cabe.” Seria mister, querido leitor, que cada um de nós achasse, em certa medida, a imagem desse filho pródigo em nossa própria experiência; de outra maneira, ignoraríamos o sentido excelso desta parábola.
Participando das riquezas da casa paterna, onde nada lhe falta, o filho sente a ordem que reina ali como um jugo demasiadamente pesado, e deseja uma complete independência; ele acha melhor dirigir sua vida pela sua própria vontade desenfreada que pela de seu pai, e a posse do dinheiro que lhe pertence na qualidade de filho lhe parece o caminho da liberdade. Ele estava descontente; o mundo está cheio de pessoas descontentes que murmuram contra Deus.Todos os que não têm paz no coração atribuem sua falta a Deus. Ele não compreende o amor de seu pai. Considerava tudo na casa paterna como sendo pobre e vazio para o seu coração. Infeliz aquele que pensa que estar livre para gozar de todas as suas cobiças e de todas as suas paixões significa a verdadeira liberdade. Ele verá que aquele que comete pecado é escravo do pecado. A única e verdadeira liberdade é aquela que consiste em viver segundo os pensamentos de Deus, que nos criou para a Sua glória ; somente nesta liberdade acharemos a verdadeira felicidade. Mas o homem tem desejado desembaraçar-se da autoridade de Deus. “Todos temos andado errantes como ovelhas, temos nos voltado cada um ao seu próprio caminho.” “ E lhes repartiu os bens.” Um nuvem de dor, sem dúvida, escureceu o rosto compassivo do pai; o mal que existia no coração de seu filho se manifesta diante dele em toda a sua torpeza; seu coração preferia o país distante aos cuidados do amor paternal, mas o amor não permite nenhuma violência; e o pai atende à petição de seu filho.
O irmão, por sua vez, representa todos aqueles que não sabem perdoar, e que pensam que todo o pecador deve pagar por seus pecados que vivem para julgar os pecados de todos os que o rodeiam.
Assim sendo, esta parábola ensina que a natureza humana é pecadora. E que tanto peca o que se dedica aos prazeres mundanos, como aquele que critica e não quer perdoar os pecados dos outros

Parábola do Filho Pródigo

«Um homem tinha dois filhos.
O mais jovem disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, ajuntando todos os seus haveres, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua e ali dissipou sua herança numa vida devassa. E gastou tudo. Sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar privações.
Foi, então, empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou para seus campos cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.

E caindo em si, disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome! Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados’.

Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu pai viu-o, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. O filho, então, disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos seus servos: ‘Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos, pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!’ E começaram a festejar.

Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto de casa ouviu músicas e danças. Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo. Este lhe disse: ‘É teu irmão que voltou e teu pai matou o novilho cevado, porque o recuperou com saúde’. Então ele ficou com muita raiva e não queria entrar. Seu pai saiu para suplicar-lhe.
Ele, porém, respondeu a seu pai: ‘Há tantos anos que te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. Contudo, veio esse teu filho que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!’
Mas o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!’»

Pensamentos

Todos nó tivemos momentos de duvida, momentos em que nos afastámos e momentos em que simplesmente não quisemos saber e ignoramos tudo. Esses momentos foram por simples desleixo, por puro desinteresse, porque nos sentíamos em baixo, por estarmos zangados ou talvez porque procuramos resposta em sítios diferente. Quem sabe realmente o porquê?
Depois de reflectir e olhar para trás, vemos em nós a historia do filho pródigo, que abandona a casa de seu pai com a sua parte da herança para ir viver para fora do amor de seu pai, pois ele considerava tudo na casa paterna como sendo pobre e vazio para o seu coração. Mas vendo que tinha cometido vários erros e pecado, este, cheio de arrependimento volta para casa do seu pai, onde é recebido com alegria e compaixão.

Assim somos nós, quando muitas vezes nos sentimos perdidos em vez de nos reforçarmos na fé e em nos ensinamentos de Deus limitamo-nos a fugir e procurar respostas em coisas mundanas.
Não é fácil seguir tudo isto, mas devemos sempre tentar. Devemos ter esperança e fé na oração, devemos reflectir e meditar. E esperar sempre um novo dia com alegria em fé.

quarta-feira

Evangelho segundo S. Mateus 9,9-13.

Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou se e seguiu-o. Encontrando-se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos. Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?» Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»

segunda-feira

Barnabé e Saulo em missão / Evangelização de Chipre

Havia na igreja, estabelecida em Antioquia, profetas e professores: Barnabé, Simeão, chamado 'Niger', Lúcio de Cirene, Manaen, companheiro de infância do tetrarca Herodes, e Saulo.
Estando eles a celebrar o culto em honrra do Senhor e a jejuar, disse-lhes o Espírito Santo: "Separai Barnabé e Saulo para o trabalho a que Eu os chamei."
Então, ddepois de terem jejuado e orado, impuseram-lhes as mãos e deixaram-nos partir.


Enviados, pois, pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram a Selêucia e ali meteram-se num barco, rumo à ilha de Chipre. Chegados que foram a Salamina, começaram a anunciar a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus. Tinham também João como auxiliar. Percorreram toda a ilha até Pafos e encontraram lá um mago, falso profeta, judeu, chamado Barjesus, que estava ao serviço do procônsul Sergio Paulo, homem ponderado. Este mandou chamar Barnabé e Saulo, desejoso de ouvir a palavra de Deus. Mas o mago Elimas - assim se traduz o seu nome - opôs-se-lhe, procurando desviar da fé o procônsul. Então Saulo - também chamado Paulo - cheio do Espírito Santo, fitou nele os olhos e disse-lhe: "Ó criatura, cheia de todas as astúcias e de toda a iniquidade, filho do Maligno, inimigo de toda a justiça, quando é que cessarás de perverter os rectos caminhos do Senhor? Mas agora a mão do Senhor está sobre ti: vais ficar cego e, durante algum tempo, não hás-de ver o sol." No mesmo instante, caíram sobre ele o nevoeiro e as trevas e, voltando-se para todos os lados, procurava alguém que o guiasse pela mão. Vendo, então o que se tinha passado, o procônsul abraçou a fé, vivamente impressionado com a doutrina do Senhor.


Barnabé e Saulo partem assim na sua primeira viagem missionária em terras pagãs enviados pelo Espírito Santo, é Deus que age com eles. É quando eles estão preparados e centrados na sua fé que Deus faz descer sobre eles o Espírito Santo (imposição das mãos) e confia-lhes esta missão.

Evangelho Lucas 7,1-10

Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’”.
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.

quarta-feira

Evangelho: Evangelho segundo S. Lucas 6,20-26.

Naquele tempo, Jesus erguendo os olhos para os discípulos, pôs-se a dizer: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
Felizes vós, os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Felizes vós, os que agora chorais, porque haveis de rir.
Felizes sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos expulsarem, vos insultarem e rejeitarem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem.
Alegrai-vos e exultai nesse dia, pois a vossa recompensa será grande no Céu. Era precisamente assim que os pais deles tratavam os profetas».
«Mas ai de vós, os ricos, porque recebestes a vossa consolação!
Ai de vós, os que estais agora fartos, porque haveis de ter fome! Ai de vós, os que agora rides, porque gemereis e chorareis!
Ai de vós, quando todos disserem bem de vós! Era precisamente assim que os pais deles tratavam os falsos profetas».

sábado

Confiança na Providência

25«Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido? 26Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas? 27Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?28Porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam! 29Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como qualquer deles. 30*Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?31Não vos preocupeis, dizendo: 'Que comeremos, que beberemos, ou que vestiremos?' 32Os pagãos, esses sim, afadigam-se com tais coisas; porém, o vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. 33Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo. 34Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações. Basta a cada dia o seu problema.»

As Bem-aventuranças

1*Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. 2Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:
3*«Felizes os pobres em espírito,
porque deles é o Reino do Céu.
4*Felizes os que choram,
porque serão consolados.
5*Felizes os mansos,
porque possuirão a terra.
6*Felizes os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
7*Felizes os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
8*Felizes os puros de coração,
porque verão a Deus.
9*Felizes os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus.
10Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça,
porque deles é o Reino do Céu.
11*Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa.
12Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.»

quarta-feira

O mandamento do amor e Parábola do bom samaritano

25Levantou-se, então, um doutor da Lei e perguntou-lhe, para o experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para possuir a vida eterna?» 26Disse-lhe Jesus: «Que está escrito na Lei? Como lês?»27*O outro respondeu: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo28Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem; faz isso e viverás.»

29*Mas ele, querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?» 30*Tomando a palavra, Jesus respondeu:
«Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o abandonaram, deixando-o meio morto.
31Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo. 32Do mesmo modo, também um levita passou por aquele lugar e, ao vê-lo, passou adiante. 33*Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão. 34Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. 35No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo: 'Trata bem dele e, o que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar.' 36Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?»
37*Respondeu: «O que usou de misericórdia para com ele.» Jesus retorquiu: «Vai e faz tu também o mesmo.»

Vamos nós seguir o mandamento do amor, e começar por ajudar os que nos são próximos: avós, irmão, pais, primos; porque por vezes é difícil ajudá-los. Vamos também ser como o samaritano e ajudar os sem-abrigo que nada têm, os pobres de espírito que não conhecem o Senhor, ajudar quem tem fome, quem está ferido, e quem tem frio. Vamos visitar o vizinho que vive sozinho, dar carinho a uma criança que foi abandonada, ajudar toda a comunidade de que fazemos parte. Vamos todos seguir os ensinamento do Senhor

A pecadora arrependida

36Um fariseu convidou-o para comer consigo. Entrou em casa do fariseu, e pôs-se à mesa. 37*Ora certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume. 38Colocando-se por detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume.39Vendo isto, o fariseu que o convidara disse para consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora!»40Então, Jesus disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa para te dizer.» «Fala, Mestre» - respondeu ele. 41*«Um prestamista tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. 42Não tendo eles com que pagar, perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?» 43Simão respondeu: «Aquele a quem perdoou mais, creio eu.» Jesus disse-lhe: «Julgaste bem.» 44*E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém, banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos. 45Não me deste um ósculo; mas ela, desde que entrou, não deixou de beijar-me os pés. 46Não me ungiste a cabeça com óleo, e ela ungiu-me os pés com perfume. 47Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama.» 48Depois, disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados.»49Começaram, então, os convivas a dizer entre si: «Quem é este que até perdoa os pecados?» 50*E Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz.»



Todos somos pecadores, pois é essa uma das muitas carateristicas do ser humano, mas cabe-nos a nós meditar e pensar no que fazemos, e arrepender-mo-nos dos nossos pecados. O Senhor veio até ensinar-nos que não temos de ter medo e que devemos enfrentar e arrepender de pecarmos, pois seu amor por nós é infinito

domingo

A Hora da Divina Misericordia

Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. A Irmã nos conta:

"Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra ."

Jesus disse à Santa Irmã Faustina:

"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão."

"Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, ro mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça.

Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora a meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento."

São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão."

Uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde é:

"Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós."

Jesus estabeleceu três condições indispensáveis para atender às orações feitas na hora da Misericórdia:

- a oração deve ser dirigida a Jesus;

- deve ter lugar às três horas da tarde;

- deve apelar ao valor e aos méritos da Paixão do Senhor.

É preciso acrescentar a elas mais outras três condições: da natureza de toda oração decorre que o objeto da oração deve ser compatível com a vontade divina; a estrutura da Devoção exige que a oração seja confiante, e portanto perseverante, e em caso de necessidade repetida várias vezes; como todos os atos da Devoção, igualmente a Hora da Misericórdia exige da parte dos devotos a prática do amor ativo para como próximo.

O Terço da Misericordia

Sobre uma visão em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreve:

"Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus... a ponto de atingir a terra ... Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição..."

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário:

"Primeiro reze um 'Pai Nosso', uma 'Ave Maria', e o 'Credo'. Então, nas contas maiores diga as seguintes palavras:

'Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.'

Nas contas menores, diga as seguintes palavras:

'Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.'

Conclua dizendo estas palavras três vezes:

'Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.'

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:

"Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida. Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame..."
"....Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

quinta-feira

Pai Nosso e Parábola da oração

Sucedeu que Jesus estava algures a orar. Quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou os seus discípulos.» Disse-lhes Ele: «Quando orardes, dizei:
Pai,
santificado seja o teu nome;
venha o teu Reino;
dá-nos o nosso pão de cada dia;perdoa os nossos pecados,
pois também nós perdoamos
a todo aquele que nos ofende;
e não nos deixes cair em tentação.»

Disse-lhes ainda: «Se algum de vós tiver um amigo e for ter com ele a meio da noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou agora de viagem e não tenho nada para lhe oferecer', e se ele lhe responder lá de dentro: 'Não me incomodes, a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados; não posso levantar-me para tos dar'.
Eu vos digo: embora não se levante para lhos dar por ser seu amigo, ao menos, levantar-se-á, devido à impertinência dele, e dar-lhe-á tudo quanto precisar.»

Confiança na oração

«Digo-vos, pois: Pedi e ser-vos-á dado; procurai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra, e ao que bate, abrir-se-á.Qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Ou, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião?Pois se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedem!»

terça-feira

A efusão do Espírito Santo

Os efeitos da efusão do Espírito
São numerosos e multiformes: o redescobrimento do louvor, da escuta da Palavra, do exercício dos carismas, da evangelização. A primeira consequência da efusão do Espírito é um crescimento da vida de oração. Graças a um melhor exercício das virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade, descobre-se ou volta-se a descobrir a presença de Deus e o Seu amor. Este facto provoca o estabelecimento ou o renovamento da vida de oração pessoal, permitindo assim uma maior percepção e compreensão do mistério trinitário: o Espírito Santo, o Espírito do Pai e do Filho, faz-nos amar e conhecer melhor Um e Outro.

Amor fraterno
Ao permitir-nos descobrir esse amor que é a própria vida da Trindade, o Espírito Santo ensina-nos a viver um verdadeiro amor fraterno que é, ao mesmo tempo, o testemunho e a prova do autêntico amor de Deus. O exercício deste amor fraterno dentro da comunidade eclesial ensina-nos a amar como Jesus nos ama e dá-nos a alegria de sermos irmãs e irmãos n’Ele, para formarmos o Seu corpo que é a Igreja. Este amor fraterno, dom de Deus, abre-nos a todos, sem distinção de raças, de classes ou idades, e leva-nos ao serviço uns dos outros: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros”.
Deste modo, os grupos de oração convertem-se em verdadeiras comunidades de oração, de fé, de esperança e de amor. As pessoas, os casais, as famílias voltam a encontrar a força de se perdoarem uns aos outros como Jesus nos perdoou, de se reconciliarem uns com os outros como Jesus nos reconciliou com Deus, e de deixarem que a graça cure, pouco a pouco, as feridas do passado. Por vezes, alguns grupos de oração decidem-se por um compromisso ainda mais radical ao serviço de Deus e dos homens e, assim, experimentam uma nova forma de vida comunitária dentro da Igreja. Deste modo, também as paróquias se renovam.

Descobrir de novo a Igreja
O Espírito Santo não é um Espírito de divisão mas, pelo contrário, de comunhão; suscita em nós um novo descobrimento da Igreja como mistério de comunhão com Deus e também como instituição hierarquicamente organizada. E ao descobrirmos que a Igreja é simultaneamente carismática e institucional, já não a julgamos exteriormente visto comprovar-se que ela é, antes de tudo, o Corpo de Cristo, sacramento da Sua presença no mundo, e que a hierarquia é um serviço para o crescimento dessa presença no amor. Na verdade, o Espírito Santo dá-nos um amor acrescido pela Igreja, uma maior atenção e docilidade pelo seu magistério, uma participação mais assídua na liturgia e nos sacramentos e uma devoção mais autêntica a Maria.

Libertação e cura
Ao receber a efusão do Espírito, pode fazer-se a experiência de uma libertação. Com efeito, uma consciência mais viva da presença de Deus e a entrega total do nosso ser à acção transformadora do Espírito produzem em nós a libertação de certas formas de escravidão interior: vícios, violência, alcoolismo, droga, sexualidade desordenada, superstição, egoísmo, ciúmes...E produzem também o desaparecimento progressivo de alguns bloqueios psicológicos: ansiedades, angústias, escrúpulos, inibições, complexos, feridas... Acontecem, assim, verdadeiras curas interiores e até físicas.
A paz e a alegria invadem progressivamente todo o nosso ser. Comprova-se algo importante: que a efusão do Espírito não é uma emoção sentimental ou uma evasão das realidades da vida. A efusão ajuda-nos a mudar a nossa vida, abandonando pouco a pouco atitudes e costumes que não estão de acordo com o plano que Deus tem para cada um de nós. Estes sinais acompanham e confirmam o anúncio da Boa Nova.

A efusão do Espírito Santo - Decisão comunitária

A efusão do Espírito é também uma decisão comunitária. Os membros do grupo de oração acompanham, com a sua intercessão, os que pedem para viver esta experiência. A oração pela qual a comunidade acolhe esta petição é habitualmente acompanhada pelo gesto da imposição de mãos. Este gesto não é um rito sacramental, como no sacramento da Confirmação ou da Ordem, e muito menos um gesto mágico pelo qual se transmite o Espírito Santo. É apenas um gesto que simplesmente exprime a unidade e a comunhão dos que se unem em oração àqueles que expressam ao Senhor o seu consentimento para que o Espírito Santo actue neles.
Por outro lado, se se pede esta graça da efusão do Espírito, é para se converter em pedra viva deste edifício espiritual que é a Igreja, para se converter num membro vivo do corpo de Cristo: “Também vós, como pedras vivas, entrais na construção de um edifício espiritual” (1 Pe 2, 5a).
Com muita frequência esta água viva que é o Espírito Santo está em nós como uma fonte estancada. Um dos meios para abrir esta fonte, para remover os obstáculos que impedem o jorrar da água, é pedir a efusão do Espírito no seio de uma comunidade de amor, de fé e de oração. Não se trata de uma efusão que vem de fora mas sim de algo que irrompe de dentro. Este brotar de “rios de Água Viva” é obra do Espírito, que desperta no coração dos cristãos fracos as energias adormecidas, suscitando o exercício de carismas que estão como que extintos. Para uns, trata-se de uma verdadeira conversão; para outros, é o sair da tibieza espiritual; para outros, finalmente, é o sinal de uma nova etapa, um sinal de progresso da sua vida no Espírito.

sábado

A efusão do Espírito Santo - Decisão

A efusão do Espírito Santo é uma decisão pessoal. Ao receber o Baptismo, convertemo-nos em criaturas novas, revestidas de Cristo, de tal maneira que podemos dizer como S. Paulo: “Não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Ga 2, 20). Mas é necessário que levemos à prática o que já somos em virtude do ser. Nisto consiste a conversão a que somos chamados na nossa vida cristã.
Vamos tentar compreender melhor usando uma comparação. No Baptismo e na Confirmação recebemos uma oferta, um presente maravilhoso. Mas receber não é suficiente; é preciso abri-lo para o descobrirmos e gozarmos plenamente. A efusão do Espírito ajuda-nos a aumentar e a aperfeiçoar o “pacote” das graças recebidas nesses dois sacramentos, renovando assim a nossa vida espiritual.
Claro que é para este crescimento que nós pedimos a efusão do Espírito. Porque tomámos consciência da nossa fraqueza e da nossa impotência para vivermos sozinhos este caminho de conversão e de santificação, e porque compreendemos que a perfeição não se consegue à força de punhos nem de vontade: “Sem mim nada podereis fazer” (Jo 15,5b).
Pedir a efusão do Espírito é, em princípio, um acto de fé. Uma entrega de si mesmo, um desejo de conformidade com Cristo e de abertura aos carismas. É essencialmente um acto de fé no poder do Espírito Santo e um desejo de por Ele nos deixarmos vivificar: “Estes são os filhos de Deus, os que são conduzidos pelo Espírito de Deus” ( cf. Rm 8, 13-14). É também uma renúncia ao voluntarismo pessoal para nos entregarmos ao Espírito Santo, principal artífice da santificação do homem. Esta atitude de abandono não pressupõe nenhuma forma de passividade ou de quietismo porque a fé no poder do Espírito Santo não suprime a necessidade de haver esforço pessoal na nossa conversão. Essa fé acompanha-a e permite-a.
A oração para a efusão do Espírito Santo exprime igualmente uma vontade de pertencer mais totalmente a Deus, de nos entregarmos inteiramente ao Seu Espírito Santo para que nos liberte de tudo aquilo que em nós é obstáculo à Sua acção, para que Ele rompa o nosso orgulho, o nosso respeito humano, o nosso egoísmo, o nosso medo, a nossa indiferença e actue em nós, daqui para a frente, com maior liberdade e poder. A oração para receber o Espírito manifesta também o nosso desejo de sermos cada vez mais conformes à imagem do Homem Novo, Jesus Cristo, cada vez mais filhos do Pai, cada vez mais testemunhas no mundo do amor trinitário mediante o exercício da caridade fraterna.
Por último, esta oração permite que o Espírito Santo manifeste a Sua presença de uma maneira nova para Sua glória e para a edificação da Igreja, renovando os Seus dons e derramando os Seus carismas, que têm como finalidade o crescimento da Igreja e a salvação do mundo.

sexta-feira

A efusão do Espírito Santo

Graças ao Baptismo, morrendo e ressuscitando com Cristo, chegamos a ser filhos de Deus, marcados com o selo do Espírito e chamados a participar na vida divina. Pela Confirmação, recebemos os dons do Espírito Santo para podermos crescer nesta vida divina, tornando-nos semelhantes a Cristo, e sermos enviados ao serviço do Evangelho, dentro da Igreja.
A efusão do Espírito não é um novo sacramento. Se alguns falam no “baptismo no Espírito”, é uma expressão imprópria porque se presta a confusões. Poderia dar a entender que se trata de outro baptismo e que, consequentemente, o Baptismo propriamente dito havia sido insuficiente. E não é nada disto que se trata. A efusão do Espírito não é mais do que um rito antigo da Igreja primitiva recentemente descoberto. A efusão do Espírito pressupõe um duplo início de caminhada, pessoal e comunitária, para que o Espírito actue livremente em nós, renovando, aprofundando e actualizando de novo a graça do Baptismo e da Confirmação.

Helena Kowalska - Santa Faustina


 

 

Helena Kowalska nasceu em 25 de Agosto de 1905 em Glogowice, na Polonia. Sua família era pobre, mas profundamente religiosa. Helena era dotada de grande inteligência, memória privilegiada e muito estudiosa. Mas, só pôde frequentar a escola durante três anos, pois necessitava ajudar a família. Foi preparada para receber a primeira comunhão com 9 anos de idade. Orama muito e recebia a Eucaristía todas as semanas na missa dominical. Aos 15 anos parte para a cidade vizinha em busca de trabalho para ajudar a familia. Fica um ano e regressa com o propósito firme de dizer à sua mãe que deseja abraçar a vida religiosa. Sua mãe se opõe dizendo não possuir dinheiro para o dote exigido. A amargura invade seu coração. Aos 18 anos tenta novamente convencer os pais, mas em vão. parte, então, para a cidade industrial de Lódz, em busca de trabalho. Lá cumpre seus deveres de cristã levando uma vida comum de vaidades como suas companheiras, porém não encontrado satisfação em nada, mas sempre recebendo o chamado interior do Senhor.

Sofria muito com isso, como relata em seus escritos: Numa ocasião eu estava com minhas irmãs num baile. Quando todos se divertiam, minha alma sentia tormentos interiores. No momento que comecei a dançar, de repente vislumbrei Jesus ao meu lado, Jesus sofredor, despido de suas vestes, todo coberto de chagas, que me disse estas palavras: "Até quando te suportarei e até quando su me enganarás?"
Tentando disfarçar o ocorrido, deixei dissimuladamente minhas irmãs e companheiras e fui à Catedral de São Estanislau Kostka. Deixei-me cair diante do Santíssimo Sacramento e pedi ao Senhor que me desse a conhecer o que devia fazer. Então ouvi estas palavras:"Vai imediatamente à Varsóvia e lá entrarás no convento.Imediatamente contei as minhas irmãs que deveria partir para Varsóvia, fis minha mala e disse a elas que se despedissem por mim de meus pais. Desci do trem sem saber a quem me dirigir e disse à Nossa Senhora: "Maria, dirigi-me, guia-me". Imediatamente ouvi em minha alma que saísse da cidade e fosse a certa aldeia, onde poderia passar a noite em segurança. Foi o que fiz. No dia seguinte bem cedo, vim à cidade e e entrei na primeira igreja que encontrei e comecei a rezar. As missas se sucediam e em uma delas ouvi estas palavras: "Vai falar com esse padre e ele te dirá o que deves fazer em seguida" Fui à sacristia e contei o ocorrido e pedi conselho para saber qual convento ingressar. Por enquanto, disse o padre: vou enviar-te a uma senhora piedosa com a qual ficarás até ingressar no convento, a qual me recebeu muito bem. Depois de muito procurar e ser recusada, bati à porta do convento onde a madre superiora me recebeu e depois de uma breve conversação, disse-me que eu falasse com o Senhor da casa e perguntasse se ele me aceitaria. Fui até a capela e perguntei a Jesus: Senhor, Vós me aceitais? e logo ouvi esta voz: Eu te aceito, tú estás em meu Coração. Voltei e madre me aguardava. Então perguntou se o Senhor me aceitava. Respondi que sim ela me disse: Se o Senhor aceita, então eu também aceito. Citado convento pertencia à Congregação da Mãe de Deus da Divina Misericórdia. Mas Helena não poude entrar imediatamente, pois não tinha o dote. Teve que trabalhar durante um ano e juntar o dinheiro. Em 1º de Agosto de 1925, Helena atravessou , cheia de alegria, o umbral do convento. Após três semanas, Helena já não se achava tão contente, pois percebeu que havia pouco tempo para as orações. Começou a achar que devia ingressar em uma congregação mais religiosa. Nos dias que se seguiram, este pensamento a atormentava e estava decidida a falar com a madre superiora, mas não conseguia. Certa noite entrou para a sua cela e as luzes estavam apagadas. Deitou-se no chão e rezou muito. Depois de um momento, sua cela clareou-se e viu o rosto de Nosso Senhor, muito triste.. Chagas vivas em toda a face e grandes lágrimas caiam na colcha da cama. Então perguntou a Jesus: Jesus, quem vos infligiu tanta dor? e Jesus respondeu:"Tu me infligirás tamanha dor se saíres desta ordem! Chamei-te para cá e não a outro lugar e preparei muitas graças para ti."
Helena disse ter pedido perdão a Ele e mudado a sua decisão. No dia seguinte confessou-se e passei a sentiu-se feliz e satisfeita. Depois de dois anos, em 30 de Abril de 1928, Ir. Maria Faustina faz os votos temporários. Ë enviada para Varsóvia e trabalha na cozinha das irmãs e das alunas. no ano de 1931 é enviada ao convento da cidade de Plock e permanece até 1932. Em 1933 regressa à casa de Cracóvia e em 1º de maio faz a profissão perpétua. Poucos dias depois Ir. Faustina é enviada à cidade de Vilna e lá permanece três anos. Esse período é bastante importante em sua vida espiritual que encontra seu mentor espiritual o padre Miguel Sopocko, confessor do convento, que ajuda -a no desenvolvimento do culto da "Divina Misericórdia", juntamente com a superiora do convento. O artista - pintor Edmundo Kazimierowski - pinta a imagem "Jesus, eu confio em vós", de acordo com as indicações de Ir. Faustina. Em 11 de maio de 1936 ela regressa à Cracóvia. Sua saúde já enfraquecida desde 1932, decai até o ponto de não mais poder executar as tarefas. A superiora a envia a uma casa de saúde perto de Cracóvia. Seu comportamento durante a doença é um hino permanente à Divina Misericórdia, bem como um exemplo de paciência diante da dor, de humildade de completa entrega à vontade divina. Em 05 de Outubro de 1938, Ir. Faustina abandona esta terra, com a vista cravada no crucifixo, tranqüila, sem queixas.


segunda-feira

Confiar em Deus

Você Realmente Confia em Deus?
Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para si, resolveu subir sem companheiros.
Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele para ganhar tempo decidiu por não acampar, sendo que continuou subindo... e por fim ficou escuro.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
O alpinista via apenas velozes manchas escuras pagando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caíndo... E em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódios felizes e outros tristes de sua vida.
Pensava na proximidade da morte, sem solução... De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha.
Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, então gritou com todas as suas forças:
MEU DEUS, ME AJUDA !!!
De repente, uma voz grave e profunda vinda dos céus lhe respondeu:
QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?
Salva-me meu DEUS!!!
REALMENTE CRÊS QUE EU POSSO SALVÁ-LO?
- Com toda certeza Senhor !!!
ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁS AMARRADO...
Houve um momento de silêncio. Então o homem agarrou-se ainda mais fortemente à corda..
PORQUE DUVIDAS? NÃO CRÊS QUE SOU DEUS E POSSO SALVA-LO?
Sim Senhor, mas...
SE CRERES VERÁS A GLÓRIA DE DEUS, CORTA A CORDA!!!
Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda...
A APENAS DOIS METROS DO SOLO...
E você? Cortaria a corda ?
Às vezes precisamos tomar decisões que testam nossa fé em Deus. E nós, que estamos tão agarrados às cordas? Será que a cortaríamos?
Devemos, diariamente exercitar nossa confiança em Deus lembrando-nos sempre que “O Senhor nosso Deus nos segura pela mão e nos diz: Não temas, Eu te ajudo” Isa. 41:13
Se esta mensagem lhe foi útil, compartilhe-a com alguém. Deus te abençoe...
A Melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.
Deus sabe o que faz!

Confiança na oração

«Pedi, e ser-vos-á dado; procurai, e encontrareis; batei, e hão-de abrir-vos. Pois, quem pede, recebe; e quem procura, encontra; e ao que bate, hão-de abrir. Qual de vós, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente? Ora bem, se vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está no Céu dará coisas boas àqueles que lhas pedirem.»

Responsabilidade da fé

«Não deis as coisas santas aos cães nem lanceis as vossas pérolas aos porcos, para não acontecer que as pisem aos pés e, acometendo-vos, vos despedacem.»

quinta-feira

A tristeza converte-se em alegria

«Ainda um pouco, e deixareis de me ver; e um pouco mais, e por fim me vereis.» Disseram entre si alguns dos discípulos: «Que é isso que Ele nos diz:'Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis'? E também: 'Eu vou para o Pai'?» Diziam, pois: «Que que Ele dizer com isto: 'Ainda um pouco'? Não sabemos o que Ele está a anunciar!»
Jesus, percebendo que o queriam interrogar, disse-lhes: «Estais entre vós a inquirir acerca disto que Eu disse: 'Ainda um pouco, e deixareis de me ver e um pouco mais, e por fim me vereis'? Em verdade, em verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo há-de gozar. Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria!

quarta-feira

O amor faz o bem

Que vosso amor seja sincero. Detestai o mal e apegai-vos ao bem. Sede afectuosos uns para os com os outros no amor fraterno; adiantai-vos uns aos outros na estima mútua. Não sejais preguiçosos na vossa dedicação; deixai-vos inflamar pelo Espirito; entregai-vos ao serviço do Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração.
Partilhai com os santos que passam necessidade; aproveitai todas as ocasiões para serdes hospitaleiros.
Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que que se alegram, chorai com os que chora. Preocupai-vos em andar de acordo uns com os outros; não vos preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde; não vos julgueis sábios por vós proprios. Não pagueis a ninguém o mal com o mal; interessai-vos pelo que é bom diante de todos os homens. Tanto quanto for possivel e de vós dependa, vivei em paz com todos os homens. Não vos vingueis por vós proprios, caríssimos; mas deixai que seja Deus a castigar, pois está escrito:
                                                        É a mim que compete punir,
                                                        Eu é que hei-de retribuir,
                                                        diz o Senhor.
Em vez disso, se teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer, se tem sede, dá-lhe de beber; porque, se fizeres isso, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.

Salvé-rainha

Salve-rainha

Salve, Rainha, Mãe de misericórdia,
vida, doçura, e esperança nossa, salve.

A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva,
a Vós suspiramos, gemendo e chorando,
neste vale de lágrimas.

Eia, pois, Advogada nossa,
esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei.

E depois deste desterro,
Nos mostrai Jesus, bendito fruto do vosso ventre.
Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.

Paulo em Atenas

"De pé, no meio  do Areópago, Paulo disse, então:
«Atenienses, vejo que sois, em tudo, os mais religiosos dos homens. Percorrendo a vossa cidade e examinando os vossos monumentos  sagrados, até encontrei um altar com esta inscrição 'Ao Deus desconhecido'. Pois bem! O que venerais sem conhecer é o que eu vos anuncio.
O Deus que criou o mundo, e tudo quanto nele se encontra, Ele, que é o Senhor do Céu e da Terra, que habita em santuários construidos pela mão do homem, nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa, Ele, que a todos dá a vida, a respiração e tudo mais. Fez, a partir de um só homem, todo o género humano, para habitar em toda a face da Terra; e fixou a sequência dos tempos e os limites para a sua habitação, a fim de que os homens procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo, mesmo tacteando, embora não se encontre longe de cada um de nós.
É nele, realmente, que vivemos, nos movemos e existimos, como também o disserem alguns dos vossos poetas:
                  'Pois nós somos também da sua estirpe'.
Se nós somos da raça de Deus, não devemos pensar que a Divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e engenho do homem. Sem ter em conta estes tempos de ignorância, Deus fez saber, agora, a todos os homens e em toda a parte, que todos têm de se arrepender, pois fixou um dia em que julgará o universo com justiça, por intermédio de um Homem, que designou, oferecendo a todos um motivo de crédito, com o facto de o ter ressuscitado de entre os mortos.»
Ao ouvirem falar da ressurreição dos mortos, uns começaram a troçar, enquanto outros disseram: «Ouvir-te-emos falar sobre isso ainda outra vez.» Foi assim que Paulo saiu do meio deles. Alguns dos homens, abraçaram a fé, entre os quais Dionísio, o areopagita, e também uma mulher de nome Dâmaris e outros com eles.

Depois disso, Paulo afastou-se de Atenas e foi para Corinto.

terça-feira

Oração a Miguel Arcanjo

Oração a São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo,
Gloriosíssimo Príncipe dos Exércitos celestes,
S. Miguel Arcanjo,
defendei-nos no combate
contra os principados e as potestades,
contra os chefes deste mundo de trevas,
contra os espíritos malignos
espalhados pelos ares (Ef. VI, 10-12).

Vinde em auxílio

dos homens que Deus fez
à sua imagem e semelhança,
e resgatou com grande preço
da tirania do Demónio (Sab. II, 23-24; I Cor. VI, 20).

É a vós que a Santa Igreja venera

como seu guardião e patrono,
vós a quem o Senhor confiou as almas resgatadas
para as introduzir na felicidade celeste.

Suplicai, pois, ao Deus da Paz,

que esmague Satanás sob os nossos pés
a fim de lhe tirar o poder para prejudicar a Igreja.

Apresentai ao Altíssimo as nossas orações

para que depressa desçam sobre nós
as misericórdias do Senhor.
E sujeitai a antiga serpente
– que não é outro senão o Diabo ou Satanás –
para o precipitar encadeado nos Abismos,
de modo que não possa,
nunca mais, seduzir as nações.

Anjos

Anjo (mensageiro) é designação de encargo, não de natureza, se perguntares pela designação da natureza, é um espírito;
se perguntares pelo encargo, é um anjo:
é espírito pelo aquilo que é.
E é anjo pelo aquilo que faz."


Os Anjos são criaturas puramente "Espirituais", são dotados de inteligência e de vontade: são criaturas pessoais e imortais. Superam em perfeição todas as criaturas visíveis . Eles existem desde o começo dos tempos e já se encontravam no jardim do Éden antes que Adão e Eva, fascinados, explorassem esta ampla terra a nós dada por Deus, e depois que os primeiros humanos foram expulsos do éden por terem provado do conhecimento do bem e do mal, os querubins, que são uma das três ordens de anjos mais próximas de Deus, montaram guarda na porta oriental.
Suas espadas de fogo viraram-se em todas as direções para impedir-nos - Adão e Eva - de voltar para provar também da árvore da vida eterna. Um Anjo é um guardião, um mensageiro do Céu. O Céu é a origem dos milagres, onde o amor existe como energia curativa pura e incondicional, e onde os seres humanos são encarados como uma espécie protegida dotada de livre-arbítrio. Um Anjo pode levar o reino dos Céus aos seres humanos na terra se o desejar e estivermos dispostos a aceitá-lo.
Eles nos socorrem, nos ajudam, nos ungem de calma e serenidade. São portadores de mensagens ou de esperança. Eles nos guiam, nos ensinam, respondem a nossas orações, nos conduzem na morte. E sempre estão a serviço de Deus, e não deles mesmos.
Os anjos são nossos companheiros por toda a vida, por isso, sempre confie neles, pois assim também estará confiando em Deus.
Fonte: http://www.portalangels.com/anjos.htm

segunda-feira

Rezar

Aprende-se a rezar, rezando. Não há regra, para os cristãos, de quantas vezes ao dia devem fazer oração. 
Rezar é falar com Deus oferecendo-lhe espaço para Ele agir na nossa vida. Podemos dizer-Lhe tudo, queixar-nos, protestar, insistir. Mas aprendamos também a aguardar resposta. À medida que se vai progredindo na oração, cada vez mais esta passa a consistir mais em ouvir do que em falar. Reflictamos, diante de Deus, em quanto Lhe devemos, em quanto recebemos de graça, porque Ele pensou/pensa em mim, porque é meu amigo e me ama. Ouvi-Lo, também significa recorrer mais e mais às palavras e mensagens do Evangelho, em que aprendemos a chamar a Deus nosso Pai: um Pai misericordioso, presente, atento, carinhoso. Falar com Ele e escutá-Lo, serena a nossa alma, acalma as nossas iras e impaciências, torna-nos compreensivos e disponíveis.

Se rezamos todos os dias, Deus ouve-nos; nós sentimos os efeitos da oração; os outros dar-se-ão conta de que rezar é indispensável e modifica as pessoas, para bem dos que rezam e de quem convive com elas.
A oração pode ser uma das orações que conhecemos desde sempre como o Pai Nosso, ou a Avé Maria; ou podemos também rezar com palavras nossas, com as palavras que nos saem do coração da vontade e da fé, sendo sempre importante o desejo de rezar.
Como se trata de uma actividade especial, deve ser revestida com a maior atenção e o maior respeito, sendo necessário o silêncio e deve se evitar a interrupção da oração. Significa dizer, que para rezar correctamente, o fiel deve procurar esquematizar os seus afazeres, a fim de poder construir em sua mente ou guardar no coração, as palavras mais carinhosas e cheias de afecto que irá pronunciar na prece, procurando fazer daquele momento um acontecimento singular, onde exercitará a sua melhor e mais sincera demonstração de amor à DEUS.
É comum as pessoas pensarem que Religião e fé significam a mesma coisa, mas, na verdade, há muitos aspectos em que uma e outra se diferenciam. O provérbio popular "Não importa qual seja a crença, contanto que se creia", é próprio da fé, e não da Religião.
Religião é a ligação com o divino, a ligação que nós temos com Deus e os seus ensinamentos, a aprendizagem e a prática desses mesmos ensinamentos.
É através deles que vamos evoluindo como pessoas de bem e evoluindo na nossa Fé religiosa.
Apoiando-nos nesses ensinamentos e na nossa fé vamos conseguindo ultrapassar as dificuldades do dia-a-dia, acreditando sempre que conseguiremos ultrapassar todo o mal.

O principio

Quantas foram as vezes que nos encontrámos em situações que nos fugiram das mão?!
Quantas foram as vezes que demos algo como certo e garantido, desleixando-nos e não lutando por isso?
Quantas foram as vezes que duvidámos de nós mesmos, duvidámos das nossas capacidades, e duvidámos da nossa fé, dos nosso princípios e de quem somos?!

Não podemos deixar que isso aconteça, por mais difícil que seja, por mais trabalho que dê devemos sempre acreditar em nós, na nossa força, em quem somos e principalmente na nossa fé.
Porque fé não é só religião, fé é acreditar que somos capazes, é acreditar nos nosso princípios e em quem somos. Fé é também não ter medo de falar abertamente, é não ter vergonha e aceitarmos-nos em plenitude e não deixar que nos digam que estamos errado por acreditar e ter fé, nem que nos tirem a força.